DESSAS NOITES
É dessas noites que eu te falo, arfante,
quando, em galopes sussurrados e macios,
fundamos vales e escalamos colinas
bebendo a sede descoberta em cada curva
É dessas noites em que o suor é quase chuva
e, lavando o cansaço da rotina em linha reta,
desperta as ousadias mais secretas que te falo
arfante, coberta por um sol que nunca dorme
É dessas noites em o desejo é enorme
que falo, arfante, acordando instintos esquecidos
para que a calma, vez ou outra, perca o juízo
e, sem prejuízo, morra no vão do nosso abraço
DESSAS NOITES - Lena Ferreira - *
quando, em galopes sussurrados e macios,
fundamos vales e escalamos colinas
bebendo a sede descoberta em cada curva
É dessas noites em que o suor é quase chuva
e, lavando o cansaço da rotina em linha reta,
desperta as ousadias mais secretas que te falo
arfante, coberta por um sol que nunca dorme
É dessas noites em o desejo é enorme
que falo, arfante, acordando instintos esquecidos
para que a calma, vez ou outra, perca o juízo
e, sem prejuízo, morra no vão do nosso abraço
DESSAS NOITES - Lena Ferreira - *
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