ainda bem
... Cada pessoa é um mundo, um universo à parte. Isto é fato. E é com base neste fato que testo, atesto e comprovo: cada um reage de uma forma diante de determinada situação. Não canso de contar da vivência com meu saudoso parceiro de caminhada, o Gil. E mais uma vez, repito: quando discordávamos em algo - e não era raro -, um ao outro sugeria recurso ou caminho soltando a típica frase: se EU fosse VOCÊ, faria assim. Ou assado. E a resposta, sempre, sempre, era esta: qual o seu nome mesmo? Ah, sim... EU sou eu. VOCÊ é você. E ríamos, sempre, daquilo tudo. Tão bom recordar... Sinto falta. De divergir saudavelmente, sabe? De entrar numa conversa com uma ideia e sair com duas ou mais. Falar sobre lançamentos, escritores, filósofos, ideias, ideias, ideias. Falar sobre como está o tempo, se o mar está bom pro mergulho, jogar conversa pra dentro, sabe comé? Conversar. Não supor. Não tentar adivinhar o que o outro está pensando a partir da sua atitude ou fala. Conversar. Com tranquilidade