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Mostrando postagens de outubro, 2016

as vezes

a ti que sangra as vezes que me firo e que me escuta sem que eu nada diga no pó da ausência que me desabriga deixo a presença enquanto me retiro do verso posto as vezes que deliro - e quase sempre a mente assim me obriga - trazendo à tona a sensação antiga da dissonância enquanto me refiro à toda espera de promessa isenta e à jura idosa sobre o que apascenta as folhas que despencam sem contrato a ti que sangra o meu deserto longo quisera dar o oásis de um ditongo... ...não fosse a aridez deste hiato   - Lena Ferreira -