em desuso


 

das andanças estimadas

fez destino imprevisto

passos seguindo a manada
braços recolhidos, listo

pés num passado presente
a memória encarcerada
numa alma conivente
ao estouro da boiada

assentado ao pé do vento
verso estrangeiro é quem fala
que se vive é o quê momento
fora disto, é só senzala

quebra o elo da corrente
mete o pé na porta e a cela
se abrirá, e a tua mente
nunca mais será aquela

- coisa boa, e em desuso,
contar com mão estendida
sorte; nada é concluso
nada, nada nesta vida... -

Lena Ferreira, quase serena

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