do limite


 


...


Coisa que aprendi a duras penas foi respeitar os meus limites. Aprendi na marra, experimentando, testando, extrapolando até.

Confesso ter sido um aprendizado dolorido na medida em que percorri caminhos de maneira forçosa, talvez tentando provar a mim mesma de que era capaz. 

E nem sempre somos, né não?

Hoje consigo perceber todos os passos que meus pés aprendizes dão. Consciente da possibilidade de recorrer em erros, me acautelo. Sei até onde consigo ir. Sei até que ponto meu corpo suporta o peso oferecido. E pelo bem físico e emocional, recuo. Até mesmo para poder continuar avançando, resguardo-me.

Tenho certa inveja de quem vira noites e dias numa lida compromissada. Admiro quem se entrega à exaustão em seu objetivo, individual ou coletivo. Aplaudo de pé quem consiga. E digo, de coração, já percorri esse caminho, com muito gás e o mesmo amor. 

Mas a conta uma hora chega, minha gente. E digo, de coração na mão: não quero pagar o preço novamente, não...

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