DA JANELA


A noite aperta seus olhinhos já miúdos
enquanto a lua bocejando me acena
- é a madrugada despedindo-se serena -
talvez por isso os meus versos fiquem mudos
diante de tão exuberante e linda cena
com um sol sorrindo ensaiando mais um dia;
ponho de lado o papel, a tinta e a pena
e, da janela, leio a mais perfeita poesia


DA  JANELA – Lena Ferreira – out.14

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

pensando na morte

ciclo

ENTREGA