TANGENDO NUVENS
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Então,
re-corro ao maço de folha em branco e com o pensar franco, abraço
essa inspiração como sendo uma tábua de salvação. E apontando
impressões, escrevo, rabisco e escrevo de novo o que devo e não
devo, o que penso, o que sinto, o que invento e o extinto; fotografo
emoções.
Sensações
que, percorrendo as veias, geram memórias cheias, esvaziando a razão. Onde
a solução? Onde me fiz refém? Ah,
coração...Aquieta-te no peito e daremos um jeito nessa nossa
questão: ou freamos o vento-garoto que, brincando, tange as nuvens
do nosso destino ou mudamos também...
TANGENDO
NUVENS - Lena Ferreira -
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