SALA DE ESPERA
Deito-me numa sala de
espera morna e impacientemente aguardo que tu chegues com teus
olhinhos cansados da busca pelo vento farto que em mim mora desde
sempre.
Deito-me e tento adormecer a angústia de imaginar-te a procurar-me insanamente por entre copos e corpos vazios, cheios de máculas e cacos pontudos das entrelinhas diversas desmaiadas.
Deito-me na nuvem macia e segura que é pensar-te em mim, inteiro; sem sustos, sem medos e sem segredos, posto que já escorrem pelos vãos dos tantos dedos meus, exclamando - ingênuos e tolos - desesperadamente do bem sentir-te, do bem querer-te assim, tanto, tanto e simplesmente...
Deito-me e aguardo... Que a tua calma se apresente e me abrace, urgentemente.
Deito-me e tento adormecer a angústia de imaginar-te a procurar-me insanamente por entre copos e corpos vazios, cheios de máculas e cacos pontudos das entrelinhas diversas desmaiadas.
Deito-me na nuvem macia e segura que é pensar-te em mim, inteiro; sem sustos, sem medos e sem segredos, posto que já escorrem pelos vãos dos tantos dedos meus, exclamando - ingênuos e tolos - desesperadamente do bem sentir-te, do bem querer-te assim, tanto, tanto e simplesmente...
Deito-me e aguardo... Que a tua calma se apresente e me abrace, urgentemente.
SALA DE ESPERA – Lena
Ferreira –
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