SERENATA
O poema não despenca,
desce em pluma
em tão suave e
delicada serenata
num vagar feito densa e
oculta bruma
descem versos e mais
versos qual cascata
O poema não despenca,
descem em pluma
deslizando pelo ouvido,
chega à alma
até que, do seu
leitor, o sentir consuma
e reintegre,
totalmente, a sua calma
O poema não despenca,
desce em pluma
dedilhando lindas
notas, uma a uma
e traz, sempre, suas
rimas mais sensatas
O poema desde em pluma,
tão sereno
e com seu suavizar, seu
canto ameno
feito pluma, canta em
versos, serenata
SERENATA - Lena
Ferreira -
*publicado originalmente no livro ''Entre sonhos'' - Ed. Utopia - 2011*
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