in vento

...



Não mais aliso a ilusão do que seja sempre o certo. O que para mim parece perto, o outro pode ver bem mais distante. Por compreender o fato, agradeço.


O endereço pro futuro, penso, reside neste instante. Que vejo com esses meus olhos errantes. Ora lúcidos, ora tontos, ora infantes.

Há tempos, abri mão de proferir promessas para os santos.
Deixei a filosofia para os doutos. Entreguei muitas certezas para o vento.

Mas, sei quem sou e me aceito como um ser imperfeito.

E sei que os outros são os outros, mas, iguais humanos e, como eu, com suas doses de defeito.

Respeito.

E assim persisto neste intento: construir o meu caminho enquanto caminho pelas estradas que me permito.

Se não consigo, invento.

(Marilene de Oliveira)
- Lena Ferreira -

#noinsta: @lenaferreiraquaseserena

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