de ausências calmas

*

é sob esse céu de ausências calmas
que intensifico a minha insistência
num verso prometido às gordas nuvens
que correm como um corcel ao vento

(...)


que nasça prematuro ou no seu tempo,
e, chuva, que fecunde incertas almas
chovendo, então que as lave, fora e dentro
e lava sendo, então que incendeie
as tácitas palavras que, indispostas, 
sob esse céu de ausências me devoram

- Lena Ferreira - 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ciclo

ENTREGA

pensando na morte